quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A presença da informática em nossa vida

Vivemos numa era marcada por constantes e aceleradas mudanças decorrentes dos avanços tecnológicos, entre eles, a informática. Entretanto, muitos permanecem distantes, ou seja, excluídos dessa nova tecnologia, ora por estar acostumados com a cultura do papel, ora por não dispor das ferramentas necessárias (computador ou internet) ou por não ter habilidades necessárias para usar essas ferramentas ou ainda por medo.
Neste novo cenário tecnológico, não podemos negar a importância da informática, os benefícios que ela pode trazer para a nossa vida pessoal e profissional. Através dela temos o rápido acesso a informações diversas, podemos nos comunicar e interagir com pessoas distantes por meio do Windows Live Messenger (MSN), encontrar e reencontrar pessoas através do ORKUT, e até mesmo, realizar pesquisas sobre os mais diversos assuntos.
Por outro lado, não podemos ignorar também os malefícios advindos do mau uso da tecnologia da informática. Através da internet muitos usuários estão invadindo a privacidade alheia, expondo imagens indevidas, praticando roubos, disseminando a discriminação e a prostituição, bem como, outros inúmeros crimes.
Neste contexto, um exemplo real foi o que aconteceu comigo. Um aluno adolescente abriu uma comunidade no Orkut expondo meu nome e minha imagem de forma desrespeitosa. O ocorrido veio reforçar ainda mais o receio que eu sentia em relação ao uso dessa nova tecnologia (internet).
Entretanto, na condição de aprendizes digitais, faz-se necessário lançar fora nossos medos e inquietações, dar os primeiros passos, enfrentar o medo da máquina, interagir com o mundo virtual, nos adaptar a essa nova realidade. Como profissionais da Educação precisamos urgentemente não apenas dominar a tecnologia da informática, usá-la como um fim em si mesma, mas, acima de tudo, entender e explorar as possibilidades e suas potencialidades, utilizando-a como ferramenta auxiliar no processo de ensino e aprendizagem, na construção do conhecimento, na resolução de problemas, no desenvolvimento da criatividade e expressão.

Maria do Socorro Marques Miranda Claudino

domingo, 26 de julho de 2009

Emprego dos porquês


01 – Grafa-se por que (separado sem acento):
a – No início ou no meio de frases interrogativas diretas.Exs.:
· Por que você não compareceu à reunião?
. Por que temos que ficar aqui?
· Menina, por que temos que ficar aqui?

b – Nas interrogações indiretas ou nas frases declarativas. Neste caso é possível subentender, antes ou depois de “por que” as palavras razão, motivo. Exs.:
· Conte-me por que você não compareceu à reunião (frase interrogativa indireta)
· Explique-nos por que temos que ficar aqui (frase interrogativa indireta)
· Eis por que ninguém rir. (frase declarativa)

c – Quando a palavra por que equivale a pelo qual e suas flexões (pelos quais, pela qual, pelas quais).
Exs.:
· Este é o caminho por que passei.(pelo qual)
. Eis os princípios por que luto. (pelos quais)
· Não é esta a vida por que lutamos.(pela qual)
. Estas são as razões por que estamos aqui. (pelas quais)


02 – Grafa-se por quê (separado e com acento):


a – No final de frases interrogativas diretas. Exs.:
· Você não compareceu à reunião por quê?


. Menina, temos que ficar aqui por quê?

b – No final de frases interrogativas indiretas.
· Eles ficaram calados, não entendi por quê.
. Você está triste, gostaria de saber por quê.

c – Quando vier seguido de pausa, com termo subentendido MOTIVO. Exs.:
· Não sei por quê, mas gosto de você

03 – Grafa-se porque (junto sem acento) nas frases que exprimem sentido explicativo ou causal. Liga duas orações. Geralmente equivale a POIS.
Exs.:

· Tirou boa nota porque estudou bastante (= pois)
. Não a beijou porque era feia (pois)

04 – Grafa-se porquê (junto e com acento):

a – Quando estiver substantivado (seguido de artigo). Neste caso significa motivo
· Quero saber o porquê de sua atitude.(o motivo)
· O porquê da briga entre eles ainda não foi esclarecido.(o motivo)